Blindados
- Mutuamente

- 20 de jul. de 2018
- 1 min de leitura

O mundo apanha, apanha muito. Todos temos criado castelos de areia sobre nós mesmos, criando situações e sentimentos em coisas sem sustento, que desmoronam e nos abalam. Infelizmente esses acontecimentos constantes, de desilusão em desilusão, o mundo tem se enrijecido, se tornado frio e impermeável.
São discussões, brigas constantes, que construíram um ambiente sensível e ao mesmo tempo rochoso. Um ambiente que se deve pisar em ovos para não provocar a ira alheia.
Sim, fico feliz por temas sendo debatidos e os olhos de uma geração têm sido mudados. Porém, ao mesmo tempo, uma nova personalidade agressiva e arisca tem se formado e ela vem me abatendo.
Uma das minhas buscas diárias é o amor, não importa como, quanto e para quem, mas eu procuro oferecer amor à alguém, de alguma forma, em qualquer intensidade. Mas é como se eu estivesse desejando o mal a essas pessoas. Quando eu tento amar eu recebo bloqueio, quando eu tento demonstrar eu recebo pedradas. O mundo não vê mais amor mas vê ataques. É como se, quando eu tentasse amar alguém, essa pessoa gritasse “Você acha que sou fraco? Eu não sou, eu sou melhor e mais forte que você!”.
Está sendo cansativo, eu não sei exatamente até quando vou aguentar com um sorriso no rosto, quando nos últimos dias, quando me afastam me sinto tão inferior. Mas se meu propósito nesse mundo é servir e se meu melhor serviço é o amor, eu vou continuar tentando, mesmo tendo que apanhar em troca.
Ass.: Gabi Amorim



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